sexta-feira, 29 de julho de 2016

À LUTA SENHORES PROFESSORES

Por favor, quem concorda compartilhe o máximo que puder.

"Prezado Cláudio de Moura Castro, como professora repúdio veemente seu artigo, bem como a revista veja por publicar o lixo escrito pelo senhor.
Na sequência vai minha argumentação é discordância a um texto que beira a falta de moral, decência, respeito e competência.
Observa-se claramente total desconhecimento do assunto em questão.
Segundo a matéria os professores"oneram" os cofres públicos pelos seguintes motivos:
A) tem 45 dias de férias
B) tem aposentadoria especial
C) vão muito ao médico (pasmem)
D)tiram licença para fazer mestrado e doutorado (sim, para ele isso é um absurdo)
E) alguns recebem bem e dão péssimas aulas (assim como em todas as profissões, existem os bons, os excelentes e os ruim. Até na profissão de repórter, pasme)
F) tem direito a licença prêmio de 12 meses (desconheço este benefício)
Além da profissão ser tachada como "bico" agora tb somos marajás da educação.
O caro autor do texto além de distorção a realidade esquece-se de dizer que o profissional da educação da rede pública, em média de 80%, necessita fazer carga horária de 50 horas semanais (distribuídas em cinco dias úteis) a fim de ter uma remuneração no mínimo decente, em contrapartida das 40h semanais (distribuídas em seis dias) dos "empreguinhos da CLT", como o mesmo comparou.
A reportagem trás tantos outros desvaneios que somente lendo na íntegra para se revoltar com tamanha calúnia e desvalorização de uma profissão tão nobre.
Vou usar apenas um exemplo de comparação:
O que dizer dos nobres magistrados do nosso país?
Juízes e promotores tem 60 dias de férias.
A cada dia viajado recebem "diária" superior a um salário mínimo.
Quando cometem crime não são presos, são aposentados.
Não estou aqui para atacar qualquer profissional ou função pública, mas estes foram alguns exemplos do que "onera" os cofres públicos.
E se fossemos fazer estas mesmas comparações nos casos dos políticos e seus benefícios?
Teríamos assunto suficiente para tese de Doutorado, não acham?
Mas tenho certeza que o autor não tem culhão nem competência para escrever sobre isto. Por que será?
Desafio este autor a se aventurar na profissão de educador da rede pública já que a considera tão vantajosa assim.
Mas vou avisando, para isso é necessário estudar muito, ter no mínimo como pré requisito uma licenciatura, prestar concurso público concorrido e ser aprovado, aguardar nomeação, estar apto, passar por estágio probatório de 3 anos com avaliação contínua e além disso tudo ter o dom de ensinar, mas vai o alerta, este não se aprende, se nasce com ele, pois é necessário amar a educação para se submeter as condições desumanas que enfrentamos.( Um outro tema interessante à se debater. Vamos deixar para outra oportunidade, se assim tivermos).
Como cidadã que vive em um Estado Democrático de Direito, com liberdade de manifestar minha livre opinião e crítica, vedado o anonimato, fica aqui registrado meu repúdio a este e qualquer outro tipo de atitude que menospreze e desvalorize a profissão de professor.
Peço que como cidadão ou educador que concorde com minha opinião compartilhe esta postagem.
Que as redes sociais nos dêem a voz que a sociedade não nos dá e que a mídia tanto quer calar.
Obrigada por me doar um pouquinho do seu tempo para ler meu desabafo."
(Patricia Aledi, professora da rede pública com orgulho.)

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