quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

ATÉ QUANDO A IMPUNIDADE VAI IMPERAR???

Sabemos que as classes são corporativas e que tendem a proteger os seus pares. Tivemos recentemente o caso da policial que foi condenada por abordar um Juiz, mesmo ela estando certa. Foi uma reclamação geral das policias pelo Brasil. Mas só o que vemos por ai, são casos de ações de policiais em desacordo com a legislação e colocando em risco ou tirando vida de inocentes. 
Em Camocim, em menos de um mês tivemos dois casos, que podemos relatar como parecidos com corporativismo. O primeiro foi o caso do Agente de Trânsito Grijalba, que foi ameaçado por um policial militar quando estava de serviço coordenando a mudança de trânsito das Ruas Antonio Zeferino Veras e João Pessoa (veja a matéria). Fato que foi noticiado apenas pelo Blog Revista Camocim. Já o segundo, foi o da última segunda-feira, quando tivemos a colisão entre uma moto guiada por Paulo Romário dos Santos e um veículo Corsa Classic guiado pelo policial aposentado Cristiano, tendo sido o veiculo Corsa Classic que atingiu a moto do rapaz, já que o motorista Cristiano avançou a preferencial, e não o contrário, como foi relatado no Blog Camocim Policia 24 Horas (veja a matéria). No referido caso, não foi esperado a pericia para que os veículos fossem retirados do local, não foi feito o teste de bafômetro no motorista do Corsa Classic, já que segundo informações estava sob efeito de bebida alcoólica. Provavelmente as multas não foram feitas pelos Agentes de Trânsito da SUTRAN, possivelmente por medo, já que o motorista é policial aposentado. Pois essas multas poderiam servir como provas no processo que a família deve abrir contra o condutor do veiculo. Espero está falando besteira e que todos os procedimentos legais, tenham sido feitos pelos que atenderam a ocorrência. Pois se não fizeram, podem responder legalmente por terem alterado a cena do crime, tanto os policiais, quanto os membros da Guarda Civil Municipal, basta apenas que a família contrate um advogado que entenda bem do assunto.
Nos dois casos as informações sobre os ocorridos são parcas, e as pessoas que presenciaram os ocorridos, têm medo de falar, já que temos policiais envolvidos como autores dos fatos. Sabemos que isso não é uma coisa apenas de Camocim, isso acontece em todo o Ceará e no Brasil também. Mas, as mesmas pessoas que cometem esses atos, são as mesmas que reclamam da corrupção, da frouxidão da lei, do marasmo da justiça, sendo que quando cometem erros ou crimes, se aproveitam para burlar a lei, usando muitas vezes das amizades existentes nos espaços que deveriam cumpri-las à risca.

Agora, o que podemos fazer? É aguardar as cenas dos próximos capítulos. Pois tudo agora vai ficar a cargo da justiça.

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